Conexão em Addis Abeba, Etiópia
Partimos em nossa viagem do Aeroporto de Guarulhos, às 2am do dia 7/02/2019 com destino à África. A caminho do Benim, fizemos a conexão em Addis Abeba, na Etiópia. O vôo foi realizado pela companhia Ethiopian Airlines, que nos garantiu a estadia em um hotel durante o tempo que ficamos por lá esperando por nosso vôo para o Benim. Chegamos às 18h25min e depois de passar pelos processos burocráticos de imigração fomos, com a ajuda de outros viajantes, até o transporte que nos levou para o Hotel Afarensis, onde passamos a noite.
Para saber o que era necessário para conseguir nosso visto de trânsito e nossa estadia pela Ethiopian Airlines, este link (em inglês) nos ajudou muito <https://beyondbabeesh.com/ethiopian-airlines-free-stopover-free-hotel-addis-ababa/>.
Etiópia (fonte: wikipédia)
O hotel não ficava em uma região central, o que nos desiludiu sobre uma possível caminhada à noite para conhecer a cidade. No caminho para nosso quarto, conhecemos um Nigeriano que voltava à África após 3 anos vivendo em Campinas para encontrar seus familiares ansiosos por sua chegada. A qualidade das acomodações era excelente e o quarto rendeu fotos muito bonitas, inclusive Após vencermos a barreira cultural do chuveiro, que mais nos parecia uma complexa combinação de estratagemas para que a água saísse por onde queríamos, fomos jantar. A comida, self service, era composta por: batata com carne, salada de repolho com tomate, macarrão e legumes cozidos, sendo o tempero o diferencial em relação à comida brasileira e para beber, tomamos um chá chamado Addis Tea, que a nós lembrou o gosto do chá de Mutamba, no Brasil.
Fotos no Hotel Afarensis
Depois, visitamos a loja de artesanato do hotel, onde conversamos com a vendedora, que foi muito legal, nos ensinou algumas palavras na língua amárica, a oficial da Etiópia, e nos ajudou a conseguir um táxi para passearmos pela cidade. Com a ajuda de outros funcionários do hotel, em 5 minutos tínhamos um táxi (que tipicamente é pintado de azul na parte superior e branco na inferior) à nossa espera e partimos, às 22h, para um passeio pela cidade.
Língua Amárica (fonte wikipédia)
Com o forte cheiro de combustível no ar, o motorista nos guiou e disse que Addis Abeba significa Nova Flor, nos falou sobre sua rotina, um pouco de sua história (ele veio de outra região ao Sul, onde se fala outra língua para trabalhar em Addis, e nos revelou amar sua vida) o horário de funcionamento do metrô e nos levou para conhecer as partes mais movimentadas da cidade, desde áreas de hotéis, passando por nightclubs e alguns pontos turísticos, como a Igreja Ortodoxa da Santíssima Trindade, a casa do Presidente (que ele salientou ser um político de quem gosta muito) e o hotel Sheraton. Por sermos homens, ele também nos levou à algumas áreas de prostituição da cidade. Insistimos que nosso maior interesse era entrar em um supermercado para ver os produtos que eram ali consumidos, mas dado o horário, não encontramos nenhum aberto. Como já havíamos jantado, também recusamos a parada em um restaurante. Por fim, retornamos ao hotel e fomos dormir.
Táxi em Addid Abeba ( fonte: travel2unlimited)
Na manhã seguinte acordamos cedinho, já que nosso transporte para o aeroporto saía às 6am, tomamos banho no chuveiro que agora já éramos capazes de compreender e fomos tomar café. O café da manhã era mais generoso que a janta, com diversos bolos e doces, french toast, sopa de feijão, salada e noodles com carne, além de café, leite e suco de laranja e de outra fruta que tinha gosto parecido com o de cajá ou taperebá. Após a refeição, nos dirigimos para nossa van e nos despedimos de Addis Abeba, nessa primeira experiência em solo africano e partimos rumo ao Benim, onde vamos continuar o desenvolvimento do Projeto Dimensões.
Aeroporto Internacional de Addis Abeba